O inventário de água da Natura evidenciará o impacto que o negócio, da extração das
matérias-primas até o descarte final, causa aos recursos hídricos
O agravamento da crise hídrica no Brasil no final de 2014, especialmente na Região Sudeste, reacendeu as discussões sobre gestão eficiente dos recursos hídricos e formas mais conscientes de utilizar esses recursos, envolvendo os órgãos públicos, as organizações privadas e a sociedade de modo geral.
Desde 2010, a Natura mantém um projeto para compreender o real impacto que seu negócio, considerando todo o ciclo de vida dos produtos, causa aos recursos hídricos. Em 2015, a empresa publicará a pegada hídrica de todo o seu portfólio, de acordo com uma metodologia selecionada ainda em 2013 e testada, em uma primeira etapa, em dois produtos da Natura. Um dos diferenciais da metodologia está no fato de ela avaliar os níveis de biodegradabilidade e de ecotoxicidade, ou seja, os efeitos que os produtos podem causar aos organismos vivos quando lançados no meio ambiente.
Com base no inventário, a perspectiva é que uma estratégia específica de gestão da água seja estruturada, com metas de redução do consumo e do impacto, incluindo toda a cadeia de valor, da extração das matérias-primas até o uso e descarte dos produtos.
Em paralelo, a Natura mantém o monitoramento de seu consumo de água no Brasil. Em 2014, para cada item produzido foi utilizado 0,45 litro de água, aumento de 11% se comparado aos três últimos anos (0,40 litro por item fabricado). Influenciaram o resultado a expansão da unidade industrial de Cajamar e a abertura do Ecoparque, em Benevides, que abriga a fábrica de sabonetes da Natura. O volume da produção, cerca de 10% menor, também impactou o índice, uma vez que 30% do volume total de água consumido é utilizado independentemente da produção.
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