Transparência e segurança
Transparência e segurança

Ambição explicitada na nova visão de sustentabilidade prevê transparência total no fornecimento de informações sobre os produtos da companhia. Iniciativas em curso já contribuem para o alcance da meta

Após incluir, de modo pioneiro, uma tabela ambiental nas embalagens de todo o seu portfólio ainda em 2007, a Natura se prepara para fazer mais uma evolução. Em linha com a nova visão de sustentabilidade, que pretende, entre outras questões, implantar a transparência total no fornecimento de informações sobre os produtos, o portfólio da companhia deverá contar com uma nova tabela a partir de 2015.

A atualização é consequência de um diagnóstico realizado em 2014, quando foi identificado que as informações disponibilizadas atualmente não refletem mais a totalidade das iniciativas ambientais da empresa e que seu formato, nomenclatura e hierarquia de dados precisam ser aprimorados para facilitar o entendimento dos clientes. Atualmente, os rótulos trazem informações sobre modo de uso, presença de substâncias capazes de gerar impacto socioambiental, formas de disposição do produto, indicação sobre o número recomendado de reutilização da embalagem e dados sobre terceirização da produção. Com base nas melhores práticas adotadas pelo mercado, novos indicadores, já conectados à nova visão de sustentabilidade, foram definidos, bem como a forma com que eles devem ser comunicados.

Para assegurar a transparência, a Natura também renovou a ambição de divulgar as pegadas ambientais e sociais de todos os seus produtos, assim como os respectivos compromissos de melhoria. Com os impactos de carbono e resíduos já mapeados, em 2015 a empresa divulgará sua pegada hídrica. A Natura também vem trabalhando na mensuração dos impactos decorrentes do uso da terra e do uso dos ativos da biodiversidade.

Outras iniciativas rumo à transparência radical das informações sobre os produtos estão em andamento. É o caso do Sistema da Sociobiodiversidade, que permite a rastreabilidade geográfica online de toda a cadeia de fornecimento dos ativos da floresta e assegura o controle de sua origem dentro dos planos de produção e manejo sustentável. Outra frente é o Sistema de Verificação Natura, que pretende monitorar e desenvolver essas cadeias de fornecimento com base em requisitos internacionais de biocomércio ético (leia mais aqui).


Segurança dos produtos

O que já era uma decisão da Natura desde 2006 se tornou regra para toda a indústria de cosméticos, higiene pessoal e perfumes do estado de São Paulo em 2014. Os testes em animais foram proibidos no estado, o primeiro do País a aprovar legislação desse tipo. A medida estimulou a empresa a seguir firme em seu propósito de difundir e estimular a eliminação dessa prática, com investimentos em pesquisas que ofereçam alternativas, como os testes in vitro e os modelos computacionais.

Com um compromisso permanente com a saúde e a segurança das pessoas que utilizam a marca e adotando como premissa o princípio da precaução, a Natura adota rígidos processos internos, que abrangem desde a etapa de desenvolvimento conceitual dos produtos até a fase de comercialização. Entre eles estão testes de avaliação de segurança e eficácia de produtos e matérias-primas, análises de estabilidade e controle de qualidade, garantindo, assim, o atendimento aos requisitos e a aprovação dos órgãos sanitários de todos os países em que a companhia opera. Por meio do sistema de cosmetovigilância, ocorre também o monitoramento do produto após sua disponibilização ao mercado, que gera uma retroalimentação para melhorias constantes.