Dicas de Educação

Uma de nossas crenças de transformação social, trata sobre a visão de “Criar condições para cidadãos formarem uma comunidade de aprendizagem.”

Essa visão tem o objetivo de promover um movimento de transformação social a partir do envolvimento das famílias e da comunidade no dia a dia da escola. Com isso, esperamos diminuir as desigualdades a partir de melhores oportunidades de aprendizado para todos, não só do ponto de vista do conhecimento formal e dos resultados dos alunos, mas também de uma convivência pautada em valores como diversidade e solidariedade.

Confira aqui dicas de como participar e contribuir na educação de seus filhos:

A leitura inspira, transforma
e abre horizontes

A leitura é uma janela voltada para o infinito de descobertas
e compreensão sobre o mundo.A formação do leitor se dá de forma
contínua: a toda hora nascem novos autores e livros a serem descobertos.

Clique nos conteúdos abaixo e confira algumas dicas para você e para seu
filho. Saiba como estimular o interesse dele e construir o hábito de ler.
O ponto de partida é que ele conviva com livros e leitores. Portanto, você
é uma figura central nesse processo: veja como você pode ajudar.

Boa leitura!

Bebês leitores

Dicas - Bebês Leitores

O PRAZER EM OUVIR HISTÓRIAS DEVE
SER DESPERTADO DESDE CEDO

  • No início é natural que seu filho se distraia logo
    nas primeiras páginas. Com experiências regulares
    ele passará a interagir mais, fazendo gestos,
    balbucios, sorrisos, vocalizações e expressões faciais.
  • Escolha um livro rico em ilustrações, que apresente uma
    narrativa com ritmo e cadência: a musicalidade das palavras, quando lidas,
    costuma divertir e entreter os bebês.
  • Sente o bebê em seu colo, no sofá apoiado em almofadas ou em alguma
    outra posição confortável. Procure estar relaxado, pois o seu bem estar irá
    contagiar o ambiente.
  • Mostre as ilustrações mais de pertinho à medida que elas aparecem. É
    possível que ele queira apontar, agarrar ou até mesmo levar à boca: é o seu
    modo de descobrir e explorar esse novo objeto.
  • Livros de plástico e de tecido são indicados nesta etapa inicial de contato
    com a leitura. Mas a interação não deve se restringir a isso: deixe que ele
    folheie as páginas de livros – mesmo que no início ele rasgue algumas delas.

Jovens leitores

Dicas - Jovens Leitores

LER COM SEU FILHO É UM ATO
QUE ENVOLVE AFETO

  • Ler uma história com alguém é uma atividade que
    envolve trocas de opiniões, de impressões e afetivas.
    Não deixe de fazê-lo com seu filho apenas porque ele já
    sabe ler sozinho.
  • O valor que você dá aos livros é algo que seu filho poderá
    observar e seguir o modelo. Montar uma biblioteca em sua casa
    ou ler jornais e revistas diante dele são formas indiretas de fomentar seu
    interesse pelo assunto.
  • Escolher suas próprias leituras é um importante comportamento leitor
    que apenas é aprendido quando praticado. Estimule seu filho a escolher o
    que deseja ler.
  • Leia em voz alta para seu filho trechos do seu livro de cabeceira. É uma
    forma de envolvê-lo em sua leitura e incentivá-lo a fazer o mesmo.
  • Se interesse em saber o que a escola pediu para seu filho ler. Caso ainda
    não conheça a obra, revezem o livro e, capítulo a capítulo, troquem ideias
    sobre o decorrer da história.
  • Leia livros com seu filho alternando as vozes narrativas: é uma forma
    de valorizar que ele já sabe ler e compartilhar um momento de prazer.

A leitura entre pais e filhos
deve ser prazerosa e divertida

Adultos leitores

Dicas - Adultos Leitores

OS LIVROS SÃO COMPANHEIROS
PARA TODAS AS HORAS: FILA DO
BANCO, ESPERA DO ÔNIBUS OU
ANTES DE DORMIR

  • Existem livros para todo tipo de gosto, estilo e interesse.
    Os leitores devem experimentar muitos deles até encontrar
    opções com as quais se identifique.
  • Quando não encontramos nenhum livro de interesse, pedir uma indicação
    literária a um amigo que tenha um gosto parecido ou conheça as suas
    preferências é uma boa alternativa.
  • A leitura deve estar presente no dia a dia da casa e ser um assunto como
    tantos outros discutidos em família. Uma notícia de jornal lida em voz alta
    pode render bons debates e trocas de opiniões.
  • Procure conhecer autores de outros países: este é um modo de conhecer
    mais sobre o mundo.
  • Separe uma prateleira da estante para montar a biblioteca familiar. Peça
    ajuda ao seu filho para organizar as obras, assim, poderão recuperá-las mais
    facilmente quando desejarem.

A escolha para a escola do seu filho

Dicas - A escolha para a escola do seu filho

A escolha da escola para seu filho na etapa da educação
infantil é a mais difícil. Muitas dúvidas e inseguranças
aparecem nesse momento e quanto menor a criança,
mais angústias. Isso porque, geralmente, é a primeira
vez que nos colocamos frente a esse desafio.
Os próximos filhos, caso estejamos satisfeitos,
vão para o escola do primeiro, sem muita crise.

A primeira dúvida é: qual a idade ideal para matricular
na escola? Antes de um ano? Depois dos três? Essa pergunta não tem uma
resposta que sirva para todas as famílias, depende de uma série de fatores
como, a disponibilidade da mãe e do pai de estar com os filhos, as pessoas
que podem ajudar no cuidado, a proximidade com um espaço (praças,
clubes, parquinho do prédio) em que possam encontrar outras crianças....
Enfim, essa é uma decisão que cada família toma de acordo com as
circuntânscias que vive, colocando na balança os prós e contras. Tome sua
decisão analisando esse contexto de vida de sua família e saiba que pode
voltar atrás. Agora, pode ter certeza, a entrada do segundo filho escola
vai ser bem mais tranquila que a do primeiro!

Decidido quando a criança irá para a escola, é hora de pensar em qual. Ter
clareza do que se espera, pode ajudar. Você quer que a escola garanta
apenas o cuidado físico (sono, alimentação, higine) do seu filho ou que,
além disso, ela se se comprometa com seu desenvolvimento emocional,
social e cognitivo?

Um passo a passo para a busca da escola ( a ideal, nunca vai existir!):

  1. Faça uma pesquisa das escolas que ficam próximas a sua casa ou trabalho.
    Atravessar grandes distâncias em uma cidade como São Paulo pode
    tornar-se muito cansativo para crianças muito pequenas.
  2. Visite o site das escolas selecionadas para conhecer quais informações
    apresentam, se tem fotos, se tem textos interessantes de orientação a
    pais, se tem produções dos alunos. Algumas podem cair nessa primeira
    triagem. Escolas pequenas costumam ser mais acolhedoras. Mesmo que
    estejam inseridas em instituições maiores, ter um prédio separado para a
    educacão infantil, já resolve.
  3. Escolha, pelo menos, três escolas para visitar, assim terá parâmetros de
    comparação.
  4. Marque as visitas. Evite visitas acompanhadas pela secretária, procure já
    agendar uma reunião com o coordenador e/ou diretor da escola, só eles
    poderão tratar dos princípios e valores que regem a prática educativa.
    Você já pode perguntar, nesse primeiro telefonema, qual a formação dos
    profissionais que estarão com as crianças. A Pedagogia é uma exigência
    do Ministério da Educação.
  5. Ao chegar na escola, esteja atento ao o que as paredes comunicam.
    O que tem nos murais? Estes tem somente textos informativos para
    adultos ou produções e atividades realizadas pelas crianças que revelam
    suas experiências e aprendizagens? A maneira como os profissionais que
    trabalham na escola entendem e se relacionam com as crianças com
    certeza vai estar estapampada nas paredes na escola e você pode colher
    essas informações, certas vezes, mais nas paredes do que na fala dos
    educadores.
  6. Em relação ao espaço físico, analise se as instalações são adequadas aos
    pequenos, tanto do ponto de vista da segurança e higiene como dos
    desafios que colocam.
    1. O mobiliário é adequado (mesas, cadeiras, estantes) de maneira que
      as crianças possam realizar, com autonomia, ações do dia a dia como lavar
      as mãos, beber aguá etc?
    2. Nas salas há brinquedos? Estes estão ao alcance de todos?
    3. Tem livros? Estão disponíveis para as crianças?
    4. Há espaço para atividades em grande grupo e em pequeno grupo?
    5. Tem um espaço mais aconchegante caso queiram descansar durante a
      rotina escliar?
    6. Há um espaço que propicie atividades com materiais plásticos como tinta,
      massinha, argila?
    7. No espaço externo há brinquedos para a exploração corporal? Tem tanque de areia?
  7. Outro ponto a ser pesquisado é a rotina escolar. A rotina é um elemento
    estrutrante para as crianças pequenas, imprime um ritmo para suas
    vivências.
    1. Quais atvidades acontecem regularmente? Em que sequência? Quanto
      tempo é dedicado a cada uma delas?
    2. Ouvem histórias todos os dias?
    3. Quanto tempo brincam? Crianças de idades diferentes se encontram
      para participar de situações diversas?
    4. Mesmo sendo respeitada, a rotina é flexível de modo que os
      educadores possam atender às necessidades individuais?
    5. Como é o lanche? A escola oferece ou as famílias mandam de casa? Há
      restrições de alimentos que não podem ser consumidos na escola
      (refrigerante, bala, chocolate)?
  8. Em relação à parceria com a comunidade:
    1. Os pais podem entrar na escola na entrada e saída e conversar com a
      professora sobre assuntos simples do dia a dia?
    2. Qual a frequência das reuniões de pais?
    3. Mães e pais recebem relatórios que descrevem o desenvolvimento de
      seus filhos? Com qual regularidade?
    4. Há eventos para integração da equipe da escola com as famílias? Quais?
    5. Quais outros espaços são possíveis de participação dos pais?

Enfim, muitos aspectos podem ser considerados nessa escolha. Agora, a
última dica! Depois de passar por todos esses pontos, ouça seu coração.
Olhe nos olhos da professora que será de seu filho e veja se ela passa
segurança e confiança. Considere como você se sente no espaço escolar,
quais sentimentos e sensações provoca. Pai e mãe estarem seguros na
relação com a escola é fundamental para a boa adaptação das crianças.

Boa sorte!

Fonte: Equipe de Pedagogia do Instituto Natura / Responsável: Maria Slemenson, Coordenadora
do Projeto TRILHAS